A Larsson é uma das principais fabricantes de equipamentos e máquinas para a indústria de amidos. Foi fundada em 1948, na Suécia, e é uma empresa familiar, que hoje tem a como CEO Jorgen Larsson, presente na Feira Internacional da Mandioca, FIMAN 2018, falando sobre “Tendências na produção de amido do ponto de vista de um fornecedor de processo e máquina”.
Larsson explicou que a sua apresentação seria sobre suas visões como fornecedor de máquinas a cadeia produtiva da mandioca. “Tem como base a minha experiência pessoal pelo mundo”, afirmou. Ele ainda falou que há três anos inauguraram a primeira unidade na América Latina, em Curitiba/PR, para atender ao mercado da mandioca e de outras culturas, como soja, milho e arroz.
Primeiramente, Larsson reforçou seus valores como empresa, que incluem trabalhar com as forças e as dirigir interna e externamente, respeitar as diferenças regionais, buscar materiais diferenciados, a economia da água e energia, o aperfeiçoamento constante na qualidade dos seus produtos, respeito às regras de segurança, entre outros. A empresa está trabalhando fortemente para atender ao mercado da mandioca, atuando ao lado dos fornecedores de amido da mandioca.
Larsson passou a mostrar características de mercado de cada região do globo, iniciando pelo oeste da Europa. “É um local delicado, com alta exigência de qualidade, linhas limpas de processo e altos padrões de ética corporativa”, disse. No leste da Europa, o CEO falou sobre a Rússia e as suas peculiaridades e mencionou que o país não trabalha com o maquinário da Larsson. “Considero um ‘mercado virgem’, mas que está crescendo muito rápido e com bastante potencial na produção orgânica”.
Na Ásia, a maior região produtora de amido mandioca do mundo, Larsson dedicou um tempo a falar sobre a Tailândia, destacando que é um dos grandes players mundiais. “O país continua investindo na capacidade, mas tem uma política de preços muito volátil. Depois, vem o Vietnã, que está buscando maior qualidade e desenvolvimento”, disse. Também vê potenciais no Camboja e na Índia. Com base em uma pesquisa global, ele atestou que em cinco anos a Ásia terá uma demanda muito alta pelo amido da mandioca, que não conseguirá suprir internamente.
Com relação à América do Norte, Larsson confessou que não possui muita experiência na região, mas creditando isso aos players locais. “São muito qualificados e grandes produtores”. Na América Latina, ele comentou que os preços praticados são os mais altos, na mesma medida que a experiência na produção.
Especificamente no Brasil, ele vê um aumento da melhoria e investimentos no campo, na economia de água e energia e na qualidade. Nos outros países da região ele falou do Paraguai, que está a frente do restante. E na África, Larsson falou do grande potencial, desperdiçado por problemas políticos e pouca infraestrutura.
Para encerrar, o CEO mostrou as máquinas da empresa e explicou suas funcionalidades.