Vinho no almoço de domingo sempre foi um hábito na casa de descendentes de italianos que fixaram moradia em várias regiões brasileiras. Na maioria dos casos, eram produzidos artesanalmente pela própria família ou oriundos de videiras das colônias de amigos e vizinhos. Acompanhava a famosa macarronada ou a polenta, servido em taças e copos comuns e sem rituais de degustação. Apenas um brinde! A cena, comum no passado, se perpetuou nos tempos atuais, e a preferência pelo vinho de mesa se mantém entre uma legião de apreciadores, que gostam de uma bebida saborosa e de muita qualidade, ainda que vendida a um preço mais acessível.
Com o passar dos anos, a produção artesanal do vinho a partir de uvas de mesa do tipo americanas ou comuns (que são uvas comestíveis, mais doces e saborosas) adquiriu ares de modernidade e tecnologia. Mesmo sem a sofisticação dos vinhos finos, os chamados vinhos de mesa são produzidos a partir de uvas de extrema qualidade. E é desta forma que se elabora um dos mais consumidos vinhos de mesa do Brasil, o Vinho Campo Largo, criado há 74 anos pela Famiglia Zanlorenzi (ainda sob os cuidados de seu fundador, Carlos Jeronymo Zanlorenzi), eleito Top Of Mind entre os consumidores por mais de 13 anos consecutivos e Top Five entre os supermercadistas.
O enólogo Ricardo Morari, gerente de produção da companhia, explica que a empresa utiliza a termovinificação, processo de vinificação que extrai da uva uma maior quantidade de cor, aromas e outros compostos, o que torna o vinho mais frutado e macio. “A tecnologia é o diferencial da Famiglia Zanlorenzi na elaboração de seus vinhos de mesa, o que garante a qualidade e o sabor e também o que distingue o produto dos concorrentes”, diz Morari.
As uvas utilizadas para a elaboração do Vinho Campo Largo são mais resistentes a doenças do que as variedades viníferas. A produtividade por hectare é maior em relação à das uvas finas, o que acaba diluindo os custos e possibilitando que essas uvas sejam vendidas a preços mais baixos. “O reflexo disso é termos na ponta um vinho mais barato, não em função da qualidade, mas pelo custo de produção desde a matéria-prima até o processamento”, observa o enólogo.
Características
Além disso, a Famiglia Zanlorenzi conta com a atuação de um engenheiro agrônomo que trabalha diretamente com os fornecedores, repassando orientações técnicas ao longo de todo o ciclo. O profissional orienta sobre o manejo mais adequado para o vinhedo e define a produtividade máxima por hectare, a fim de que as uvas atinjam uma melhor maturação e qualidade. “Esse trabalho é fundamental para que a uva chegue nas condições adequadas para a elaboração dos vinhos Campo Largo”, diz Morari.
Os vinhos de mesa são muito versáteis. Podem ser consumidos diariamente puros e também compor cardápio de drinks com frutas, por exemplo, em comemorações. O Vinho Campo Largo possui peculiaridades que o torna uma bebida mais leve e fácil de harmonizar nas refeições. O teor alcoólico é baixo, se comparado à grande maioria dos vinhos finos. Tem estilo de vinho para ser consumido jovem, sem necessidade de guardar em adega por muito tempo.
A marca Vinho Campo Largo pode ser encontrada nas gôndolas de supermercados e em lojas especializadas em vinhos nas versões Tinto Seco e Suave, Rosado Suave, Branco Seco e Suave, em garrafas de 750 ml, 1L, 2L e garrafões de 4,6L.