Inovação é assim, primeiro se ri dela e depois quer compra-la

26 de setembro de 2016


O web ativista Gil Giardelli fez uma abertura da palestra magna falando que, pela primeira vez na história, faz-se a fusão do domínio do mundo digital, físico e biológico – o que cria diversas possibilidades. “Circulo em diversas empresas e multinacionais e você pode perguntar como o mundo estará daqui a dez anos, serão muitas respostas e poucas certezas”, disse.

No século XXI nenhuma pergunta deve ser deixada de ser feita, o mundo da inovação é ágil, está sempre correndo, as pessoas estão vivendo no “Ai me Deus, tudo é para ontem”. Giardelli afirmou que em um ano tudo o que você tiver de ideia, alguém irá praticar. “Provavelmente hoje 400 pessoas estão tendo a mesma ideia e somente três irão executá-la”.

 

Ele mostrou diversos exemplos de produtos inovadores, como um livro que explode em 48 horas, uma calça touch screen, um celular que lê o cérebro das pessoas, bancos financeiros que leem a retina dos olhos, entre outros. Na questão da formação das pessoas, para Giardelli, a academia não está tendo tempo para graduar os profissionais e acompanhar o mundo acelerado.  “Onde estão sendo formadas as pessoas para esta nova época”, comentou. A economia está criando um processo, em que todos são arquitetos da informação.

Mostrou as habilidades profissionais para 2020, citou a flexibilidade cognitiva e a empatia com os outros, “tanta tecnologia para voltarmos a nos preocupar com as pessoas. E não são para 2020, mas para hoje”, complementou.

 

Alphonse Voigt, CEO do Ebanx, falou sobre a experiência do Ebanx e a sua história. Também comentou a respeito da gestão do quadro da organização. Tudo no Ebanx gira em torno de pessoas, a empresa faz treinamentos, realiza provocações, incentiva criatividade. “Somos uma organização muito diversa, em que exploramos essas diversidades, temos um polaco de cada colônia”, afirmou. A diversidade com respeito como a fonte de criatividade.

 

Segundo Giardelli, o combustível para este mundo é o cérebro das pessoas, “a nossa missão é compartilhar, a inovação não é nada se não dividirmos os conhecimentos”. A tecnologia não é para afastar. Ele ainda comentou sobre o home office e o futuro do trabalho independente.

 

Ambos falaram sobre a reforma trabalhista no país para facilitar os modelos alternativos de trabalho. Alphonse comentou sobre a alta rotatividade da empresa, mas da importância do ambiente e da cultura para que as pessoas saiam também felizes. Giardelli complementou que a sociedade está doente, que os tribunais viraram um ambiente de processos e que a era da economia colaborativa deve passar por mudanças na legislação.

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