Ferramenta auxilia executivos a atingir metas e resultados

22 de junho de 2011


Coaching é procurado por empresas e profissionais como auxílio no desenvolvimento de competências

Empresas ávidas por resultados e pela alta performance de seus executivos, encontram no coaching uma ferramenta eficiente para obter apoio, orientação ou interlocução a fim de atingir metas.

Metodologia de desenvolvimento de pessoas e profissionais, aplicada de maneira direta e personalizada – centrada na relação entre o coach e o coachee (executivo) -, o coaching não é um processo terapêutico.

“Normalmente são cerca de vinte encontros, de uma a duas horas, focados no desenvolvimento e na obtenção de resultados específicos e técnicos. É um processo que preenche a necessidade atual de aprendizado e de obtenção de resultados mais eficientes e rápidos do que a aprendizagem ou modelos tradicionais em uso”, explica a psicóloga e coach Renata Reginato, da Pulsar Psicologia Estratégica, que trabalha com coaching há mais de 20 anos e já “treinou” mais de 600 executivos.

As sessões são individuais e se concentram nas necessidades e objetivos do executivo e da empresa a qual ele faz parte. “O coach tem o compromisso de oferecer subsídios, com base em sua experiência e conhecimentos, para que o profissional obtenha resultados previamente estabelecidos”, diz Renata.

O trabalho consiste basicamente no desenvolvimento das vinte competências que são esperadas de um líder: planejamento, organização, controle, liderança, comunicação, tomada de decisão, execução, desempenho funcional, relação com autoridade, flexibilidade, empenho, precisão, solução de conflitos, inteligência emocional, criatividade, afetividade, motivação, marketing pessoal, trabalho em equipe e dinamismo. “Isso sem esquecer que desenvolvemos junto aos executivos, a capacidade de resiliência e de gerenciamento do stress, dois temas bastante em voga atualmente”, comenta.

Além disso, a metodologia auxilia na descoberta dos chamados eixos de motivação profissional: Criatividade  empreendedora/ Qualidade de vida, Autonomia/Independência, Segurança/Estabilidade/ Senso de   ética e missão / Remuneração/ Dedicação a uma Causa, / Desafio/ Postura Solucionadora . Com isso, define-se a auto-imagem básica e a identidade profissional, que passam a predominar em cada estágio da carreira.

Aplicado em qualquer departamento, o coaching costuma ser mais direcionado aos gestores, gerentes e profissionais que assumem um papel de liderança junto aos funcionários.

A arteterapeuta Adriana Moore Amaral procurou o serviço em 2009 porque sentiu a necessidade de encontrar um norte após o divórcio. “Tive que sair da empresa onde era sócia do meu ex-marido e o trabalho do coaching serviu para obter autoconhecimento, ao mesmo tempo em que trouxe clareza de pensamentos para minha nova escolha profissional”.

O empresário e diretor de marketing da Yokohama, Wagner Fernandes dos Santos, procurou o serviço de coaching pois sentia a necessidade de repensar a carreira. “Algumas coisas estavam me desagradando, não sabia qual o caminho eu deveria seguir”, recorda. “O coaching mudou tudo, colocou as coisas no lugar. O mais importante é que o coach clareou meus pensamentos e me ensinou a tomar decisões, considerando como e quando fazer, e com qual posicionamento”, fala.

Segundo Renata, os objetivos a serem atingidos dependem da necessidade de cada cliente. “No entanto, o ponto comum é que a metodologia de coaching tem como utilidade principal dinamizar e aperfeiçoar o fluxo dos processos humanos e organizacionais como forma de facilitar a obtenção dos resultados esperados”, comenta.

“Antes ele era voltado somente à espera profissional, hoje em dia, com o USP da expressão life self professional, serve para potencializar também competências pessoais, abrangendo os dois aspectos”, finaliza.

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