A Fanpage é a vedete do momento no universo corporativo online. As empresas buscam fãs que “curtam” as suas páginas e, com isso, compartilhem informações gerando um boca a boca virtual. Porém, assim como na década de 90 existia a afirmativa que “todos precisam ter um site”, o “existir socialmente” representa a evolução para os dias atuais. E o objetivo é se relacionar, promover a marca, divulgar de forma barata e com grande poder de disseminação de oportunidades comerciais. “No afã de estar onde todo mundo está, muitas vezes as empresas abrem o canal, mas não têm ou não sabem o que dizer. Em outras situações, sem estrutura para mantê-lo, acabam deixando de lado. Este abandono é mais danoso para a imagem do negócio do que a inexistência do canal”, explica a Carla Faria Del Valle, diretora da Polvo Digital, especializada na geração de conteúdo para Facebook, atendendo a clientes como Prata Fina, Omar Calçados, Grupo Serra Verde Express, Casa da Azeitona e Capitollium.
Segundo uma pesquisa divulgada pelos Estudos Hábitos E.life, em 2012, 73% dos brasileiros entrevistados mantêm relacionamento com empresas ou marcas via redes sociais. Destes, 35,2% buscam ofertas ou oportunidades, 30,8% conteúdo interessante e 19,9% suporte ou novidades. Isto prova que, se o usuário que curte uma Fanpage quisesse apenas ser impactado por publicações voltadas a produtos, bastaria direcionar à loja virtual. “O conteúdo pode ou tem que estar relacionado ao universo da empresa, mas não precisa se restringir às oportunidades comerciais. Se isso acontecer, o conteúdo fica maçante e acaba espantando a audiência e, com isso, perdendo a relevância e sendo cada vez menos prestigiado”, afirma Carla.
Para identificar o interesse do público pela Fanpage é preciso pesquisar e monitorar. A própria ferramenta gera relatórios que facilitam este processo. Segundo Carla, também é importante acompanhar o perfil dos fãs e cruzar os dados para que esta interação aponte as ações futuras. Independente das descobertas, a especialista afirma que, o conteúdo não pode ser engessado ou simplesmente promocional. “Os posts devem ser interessantes, envolventes, originais, visuais e constantes. De preferência, personalizados. Insistir em apenas promover produto ou serviço na Fanpage, sem agregar qualquer valor a esse conteúdo, é baixa audiência na certa”, resume.
Um desafio aos empresários é esquecer a ideia de que qualquer um pode atualizar as redes sociais corporativas. Se a Fanpage é uma ferramenta estratégica ao negócio e, principalmente, um canal de comunicação com o consumidor, é preciso que profissionais atuem diretamente com o suporte e manutenção da página. Na Polvo Digital, Carla conta que o processo inicia com uma reunião de brainstorming, que gera conteúdo para ser pesquisado. O próximo passo é para a criação desenvolver os materiais e encaminhar a área de mídias sociais. “Temos planejamentos semestrais de posts para os nossos clientes. Claro, com flexibilidade para incluir ou retirar informações, além de estarmos sempre ligados no que está acontecendo na internet, os fenômenos virais”, diz. A empresa também responde às dúvidas dos fãs, interações, reclamações e solicitações.
Sobre a Polvo – Uma empresa de Comunicação e Tecnologia voltada ao meio digital. Desde 2003, realiza projetos web de proporções e naturezas diversas, começando pela criação de campanhas de publicidade online, hotsites, chegando ao desenvolvimento de sites complexos, comércio eletrônico e sistemas sob demanda. Em Comunicação, o trabalho da Polvo Digital é voltado ao fortalecimento da marca dos clientes, usando o meio online com criatividade e inteligência. Em Tecnologia, busca qualidade em soluções com longa vida útil.
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