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Viasoft Connect Connect Week

Crescimento da economia compartilhada vai mudar o status quo da sociedade, com melhor uso dos recursos e maior conexão entre pessoas

20 de dezembro de 2020


Nos próximos anos, 76% das pessoas pretende utilizar alguma plataforma de economia colaborativa. Veja como isso vai impactar o futuro dos negócios e das relações

 

 

Quanto tempo o seu carro fica parado na garagem? E aquela roupa de festa que você usou só uma vez, mas continua no armário? Você consome todos os alimentos que compra ou parte deles estraga antes? Esses são alguns questionamentos do conceito de economia colaborativa, apresentados por Fernanda Paola Butarelli, head de inovação da PUC/PR, no Viasoft Connect 2020.

 

Também conhecido como economia compartilhada, o modelo questiona o status quo do consumo como conhecemos hoje, onde possuir um bem é mais importante do que utilizá-lo. “Quando fazemos uma reflexão sobre isso, percebemos que não há escassez de recursos, mas ineficiência do uso e muito desperdício”, pontuou Fernanda.

 

Citando plataformas bastante conhecidas, como AirBnb, Blablacar, Catarse e Wikipedia, a palestrante destacou o papel da tecnologia nesse novo universo econômico. “A principal característica da economia colaborativa é a negociação direta entre pessoas, o que nos leva de volta às nossas raízes de vivência e pensamento coletivos. A aproximação só é possível porque temos tecnologias que facilitam esse contato”, disse.

 

O futuro é coletivo

 

Quebrando o modelo econômico tradicional, onde ter é mais importante do que utilizar, a economia colaborativa tem importante papel quando pensamos a longo prazo. Promove o uso racional de produtos, reduz o impacto ambiental causado por décadas de “excessos” e muda o mindset da sociedade. “Vamos perceber que há muitas coisas das quais não precisamos ter posse, apenas acesso. Permitir o compartilhamento é retomar as conexões humanas. É muito comum passar anos morando num lugar sem conhecer os vizinhos, a economia compartilhada traz de volta essa sensação de coletividade”, concluiu Fernanda.

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