Conversatório de Empresárias da ABRH-PR debate gestão por competências organizacionais

28 de março de 2016


O professor Luis Araújo, da Universidade de Manchester (Inglaterra), participou do Conversatório de Empresárias, uma iniciativa da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná – ABRH-PR, na manhã desta terça-feira (22), no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Paraná – Fiepr, em Curitiba. O encontro discutiu sobre competências organizacionais e estratégias.  A consultora em RH Sônia Gurgel organizou o evento com apoio das professoras do programa de pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Paraná, Adriana Takahashi e Marcia May.

 

O objetivo do workshop, de acordo com Sônia Gurgel, foi mostrar às empresárias as ferramentas necessárias para alinhar gestão por competências e estratégias visando a um crescimento sustentável da organização. As empresárias traçaram um perfil das empresas dentro do contexto político e econômico atual do país e comentaram sobre a crise ética e de valores que assola o Brasil e o cenário corporativo. Elas destacaram que as empresas em que atuam ou dirigem estão enfrentando as adversidades causadas pela crise brasileira. As empresárias colocaram que buscam oportunidades e nichos no mercado para inovar o negócio e conseguir manter a empresa em funcionamento, sem desistir e perder otimismo.

 

Araújo elogiou a garra das empresárias paranaenses e afirmou que as empresas europeias também buscam a inovação para se manter no mercado. Disse que traduzir as estratégias traçadas em atividades concretas dentro de uma empresa é um desafio, porque o planejamento pode tomar outro rumo durante o processo. “Por isso, é necessário planejar de maneira contínua e rever sempre os conceitos. Olhar de dentro para fora e de fora para dentro. Aproveitar e estar atentos às oportunidades”, ensinou.

 

De acordo com o professor, os gestores devem identificar os pontos de excelência, suprir lacunas e agregar conhecimento. “Gestão por competências não é simplesmente uma forma de administrar, mas um meio eficaz de desenvolver talentos, potencialidades e formar uma cultura organizacional”. Ele alerta que essa cultura organizacional não pode se solidificar de uma maneira muito rígida que impeça a inovação. “Claro que não se pode negligenciar os objetivos estratégicos da empresa baseados  em sua principal competência”.

MARÇO_Workshop empresárias

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