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Como dar um up na performance das galinhas poedeiras?

7 de novembro de 2019


FERNANDO RUTZ

O médico veterinário Fernando Rutz, da Universidade Federal de Pelotas, ministrou a palestra Soluções nutricionais de alta tecnologia para as aves poedeiras (destinadas à produção de ovos), nesta quinta-feira, na programação do Comgran 2019, em Foz do Iguaçu, que tem a cobertura da Básica Comunicações.

Rutz iniciou sua fala mostrando como a alimentação com base em ovos é saudável, citando o caso de Emma Morano, a mulher mais idosa do mundo, que faleceu em 2018, aos 117 anos. A receita? Segundo ela, que ingeriu mais de 100 mil ovos crus durante toda a vida, seria “evitar homens e comer ovos”.

O palestrante, Doutor em Nutrição e Alimentação Animal pela University of Kentucky e com atuação na área de Zootecnia, apresentou dados sobre a produção mundial de ovos – que tem como maiores players a China, Estados Unidos, Índia, Japão e México –, e o consumo diário no Brasil – que saltou de 192 ovos por pessoa em 2017 para 212 ovos per capita em 2018 (os mexicanos consomem 365 ovos por ano).

Em 1976, as aves poedeiras produziam uma média de 230 ovos em 52 semanas. Em 2018, o número passou para 335 no mesmo período, e a expectativa é que a produção individual seja de 360 ovos em 2030 e 550 ovos em 2050.

“A galinha é uma máquina de produzir alimento, mas para dar conta dessa demanda, é preciso assegurar a boa formação de seu esqueleto e a boa nutrição, de forma a garantir a qualidade da casca”, explicou Rutz. “Manter a qualidade da casca é o nosso grande desafio, para isso é essencial uma boa alimentação da franga, com minerais orgânicos que melhorem a resistência óssea, que é de onde se retira parte do cálcio que forma a casca do ovo”.

 

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