Campo Largo frisa importância da fiscalização conjunta na reunião pré-7º CEP

25 de fevereiro de 2010


campolargo

As propostas desenvolvidas pelos profissionais da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Largo, apresentadas na reunião preparatória ao 7º CEP, realizada nesta terça-feira, foram norteadas por dois eixos temáticos: Melhorar o processo de fiscalização do exercício profissional e Integrar institucional e operacionalmente o sistema profissional com os demais sistemas públicos e privados.

No primeiro item, a entidade propôs o desenvolvimento de ações focadas à conscientização dos profissionais para maior união e fortalecimento da classe, a realização de palestras e treinamentos para os profissionais do sistema. Além disso, sugeriu a criação de filtros no sistema de emissão de ARTs do CREA-PR para impedir que profissionais emitam anotações fora de suas atribuições e uma fiscalização mais efetiva dos órgãos com relação aos responsáveis técnicos pela execução de serviços.

“Na área de construção civil, muitas obras são executadas por leigos que não contratam profissionais habilitados e não fazem os respectivos projetos. Além disso, alguns profissionais cobram preços muito abaixo do mercado, criando uma concorrência desleal”, explica o presidente da AAECL, engenheiro civil Luis Carlos Reis. “Na agronomia, vendedores muitas vezes sem registro no CREA-PR, não têm conhecimento técnico para a indicação de produtos adequados. Alguns produtores, mesmo sabendo dos riscos, acabam utilizando os produtos indicados e geram responsabilidades para o profissional. Da mesma forma, muitos produtores de olerícolas, empresas e indústrias não possuem responsável técnico em seu quadro de funcionários”, completa.

Com relação ao segundo item – Integrar institucional e operacionalmente o sistema profissional com os demais sistemas públicos e privados -, os profissionais abordaram a necessidade da integração das informações cadastrais entre os órgãos, de forma a melhorar os processos de fiscalização e promover a valorização profissional. “Nossas duas propostas são relacionadas entre si, afinal, para que ocorra uma fiscalização ética, é necessário integrar os processos. Queremos mostrar os benefícios de melhorar a fiscalização, não somente em áreas relacionadas à engenharia civil, mas também em empreendimentos e empresas, de forma a identificar as modalidades profissionais envolvidas em todos os processos e garantir a ética na execução da atividade profissional”, diz Reis. “Participar das reuniões pré-CEP é a melhor maneira do profissional mostrar que está alerta, tentar alterar o que considera errado no sistema e melhorar aquilo que ele tem de positivo”, finaliza. Cerca de 40 profissionais vinculados à entidade participaram da reunião.

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