Advogado da Lava Jato realiza palestra em Curitiba

10 de agosto de 2016


Pierpaolo Bottini falará sobre “Lavagem de Dinheiro”

na Academia Brasileira de Direito Constitucional

 

Nesta sexta-feira (12) às 19h, acontecerá a aula magna do segundo semestre dos cursos de pós-graduação da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst). Um dos convidados é o advogado criminalista e professor de Direito da USP, Pierpaolo Bottini, defensor de alguns nomes da Operação Lava Jato, que irá abordar o tema “Lavagem de Dinheiro”.

 

Além do advogado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Joel Ilan Paciornik, também participará do evento e falará sobre Princípios do Processo Civil e a Constituição Federal”. O evento é aberto e gratuito mediante inscrição, que deve ser feita no site: http://abdconst.com.br/novo/?menu=cursos_abertos. As vagas são limitadas.

 

Os temas selecionados possuem aderência ao momento político-econômico brasileiro, bem como ao propósito da ABDConst como instituição de pesquisa e disseminação do conhecimento jurídico. “É fundamental a discussão do crime de lavagem de dinheiro na atualidade, para que possamos debater os mecanismos de ligação entre a criminalidade política – e o crime de corrupção –, os agentes que posteriormente legalizam (lavam) os valores desviados e a prática dessa lavagem pelas mais diferentes profissões, como publicitários, consultores, corretores e até mesmo advogados. Esses aspectos serão debatidos na palestra do professor Pierapaolo Bottini”, afirma Francisco Monteiro Rocha Jr, Professor Doutor e coordenador da pós-graduação em Direito e Processo Penal da ABDConst.

 

De acordo com o professor Sandro Kozikoski, coordenador científico da pós-graduação em Processo Civil, a palestra do ministro Joel Paciornik permitirá retomar a análise dos princípios e garantias fundamentais do processo sob a ótica dos Tribunais Superiores. “A análise do tema suplanta a visão meramente academicista, revelando-se de grande utilidade prática para os operadores jurídicos. Oportuno lembrar que, com a vigência do CPC 2015, foram positivados certos princípios e garantias processuais. É uma grande oportunidade de discutir os princípios constitucionais do processo, que certamente nortearam a jurisprudência das Cortes Superiores em diversos temas relevantes”, explica.

 

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