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Teresinha Martins fala sobre fisiopatologia da dor aguda e anti-inflamatórios COXIBES

23 de abril de 2019


Na palestra “Fisiopatologia da dor aguda: o que é necessário compreender para melhorar a analgesia?”, a médica veterinária e da Doutora em Ciências pela USP, Teresinha Martins falou sobre os mecanismos biológicos que remete à ativação da dor aguda. “É a ativação de células que envolve a liberação de substâncias, envolve a ativação de receptores no qual se começa a ter a geração daquilo que chamamos de dor. Entendendo como este estímulo é processado, transmitido, como pode ser modulado e, finalmente, como ele é percebido; desta forma é possível agir farmacologicamente diferente”, explica. Em cada ponto que este estímulo é produzido como dor, então se age com medicamentos na tentativa de impedir o avanço e da percepção do estímulo.

 

Ainda no primeiro dia, Teresinha também falou sobre “Anti-inflamatórios COXIBES em cães: o que há de novidade?”. Segundo a especialista, o anti-inflamatório age inibindo a atividade de uma enzima no corpo que está ligado ao processo de inflamação e dor. “Os anti-inflamatórios convencionais, de forma geral, também inibem uma enzima que está relacionada às funções fisiológicas. E então o paciente começa a ter mais efeitos adversos do que deveria, como vômitos, diarreias, insuficiência renal, alterações de coagulação, entre outros”, diz.  Com isso, a indústria farmacêutica foi em busca de elaborar moléculas com o intuito de inibir esse tipo de enzima que está relacionada ao processo inflamatório e dor, que é a COX-2. “Os COXIBES inibem de preferência e seletivamente as atividades da COX-2”, afirma. Teresinha diz que mesmo com o avanço farmacológico, nada é 100% seguro, “por isso é preciso eleger a molécula e o paciente adequado para essa medicação, ficar de olho nas manifestações que ele pode ter, porque infelizmente nenhuma medicação é isenta de efeito adverso”, complementa.

DIA18_Teresinha Martins

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