Na contramão da crise, ATR Incorporadora vende 100% de unidades de empreendimento ainda na planta

22 de junho de 2015


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Para driblar os desafios do mercado em tempos de crise econômica, a ATR Incorporadora buscar absorver a acomodação dos preços através da melhoria nos índices de produtividade e vem trabalhando com linhas de crédito mais restritivas. “Atuando assim, estamos conseguindo transformar as dificuldades em oportunidades”, revela Rafael Henrique Rosa, proprietário da empresa.

De acordo com ele, a empresa trabalha orientada pelo conceito de ‘funil de venda’, fazendo análises constantes sobre o que representa e quanto tempo leva o processo de compra de um apartamento. “Nos posicionamos de forma prática e ética perante os clientes, com respostas rápidas e muito cuidado para não ser invasivo nas ações de marketing”, observa Rosa. Com esse foco, a ATR vendeu todas as unidades do Edifício Montevideo, em São José dos Pinhais, ainda na planta. O prédio tem previsão de entrega para novembro deste ano.

“Identificamos um nicho de mercado específico, onde a oferta e demanda se mantêm equilibradas, e desenvolvemos todo o projeto focados em atender esse segmento”, conta. A ATR realizou muitas pesquisas de marketing e percebeu alguns diferenciais que atrairiam os consumidores, como fechadura biométrica, piso aquecido, aquecimento a gás, sistema de circuito fechado de TV e bicicletário. “A localização também é um ponto forte. Isso é algo que não mudou ao longo dos anos no mercado imobiliário”, completa.

Para chegar a esse resultado, foi preciso observar e respeitar as peculiaridades do município. “A economia de São José dos Pinhais é promissora e o novo plano diretor esta sendo aguardado com certo fervor pelo setor de construção civil”, afirma.

Para crescer justamente em um momento de redução de consumo, Rosa dá a receita: “inovação”. “Quando se desenvolve um diferencial competitivo, existe uma vantagem até que a concorrência possa alcançar. Neste momento de recessão, esse é um fator de sobrevivência e não apenas de crescimento”, argumenta.

A crise também afeta o comportamento do consumidor. Para Rosa, nos últimos anos, o crédito fácil e a sensação de ganho certo com a valorização, faziam com que as pessoas comprassem imóveis mais por impulso e não realmente por necessidade. “Acredito que hoje as pessoas buscam muito mais informações sobre o empreendimento, fazendo compra mais comparada do que por conveniência”, conclui.

 

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