O XVII Seminário de Atualização em Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal realizado nos dias 19 e 20 de maio, em Campinas (SP), manteve a tradição de público e alto nível de palestrantes e participantes. Na edição quatro blocos fizeram parte da programação: Gestão de Pessoas, Logística em Operações Florestais, Novas Tecnologias e Cadeia Produtiva da Madeira. Acompanhe em detalhes cada um dos blocos.

Gestão de Pessoas

O bloco de Gestão de Pessoas trouxe um assunto ainda pouco debatido no setor florestal, mas que aos poucos ganha espaço nas empresas. “A sofisticação tecnológica aplicada nas máquinas atuais pede um novo profissional, que esteja realmente interessado em trabalhar no setor”, afirmou Daviane Chemin, presidente da ABRH-PR, e no evento, moderadora do bloco.

A primeira palestra do Seminário abordou as mudanças que vem ocorrendo no Brasil e no mundo, influenciando diretamente a economia, educação, valores e consciência das pessoas. Todas estas alterações, segundo o palestrante Yoshio Kawakami, diretor da ABRH-PR, causam perplexidade aos gestores devido a fatores como: dificuldade de contratação, falta de mão de obra e, principalmente, a complexidade dos jovens. “O setor está se deparando com oportunidades para criar uma nova visão sobre os recursos humanos, reaprender a desenvolver os recursos humanos e tornar o trabalho mais atrativo. O RH precisa ser uma atividade estratégica dentro das empresas”, completa.

A presidente da ABRH-Nacional, Leyla Nascimento, tratou sobre a mudança de visão em relação ao ambiente de trabalho. “Hoje ele é um elemento importante de realização na vida das pessoas”. Esta mudança na visão deve-se pela entrada da tecnologia no mercado. “Entender essas mudanças e se adaptar a elas, é necessário para os profissionais do setor florestal”.

Um tema inovador finalizou a manhã de palestras. O diretor da INSights Refletive Thinking Systems, apresentou os princípios da aprendizagem mediada. Segundo ele, a aprendizagem mediada nada mais é que a liderança orientada deliberadamente pela modificação ativa dos recursos humanos da organização, por meio da promoção do potencial de aprendizagem de cada membro da equipe, com a intenção de incrementar sua produtividade e sua competitividade no mercado de trabalho.