Como explicar aquela sensação ruim que muitas pessoas têm ao entrar em algum lugar? Ou quando parece que existe uma energia negativa num ambiente. E também quando o pensamento positivo faz a diferença em certos momentos da vida.
De acordo com Eduardo Bortoleto, coordenador do IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, instituição de educação e pesquisa científica, todo o ser humano tem um corpo energético e por meio dele percebe, absorve e exterioriza energias. “A Conscienciologia (que estuda e pesquisa a consciência) admite que podemos desenvolver um equilíbrio energético e controlar os movimentos energéticos, o que evita descompensações e bloqueios. Com este equilíbrio consolidado podemos inclusive exteriorizar nossas energias para promover o equilíbrio energético de outras pessoas”, explica.
Bortoleto afirma que existe uma relação entre a saúde e a energia. “O corpo energético dá vitalidade ao corpo biológico”. Para ilustrar sua colocação, ele cita como exemplo aquele profissional que no final do dia depois de atender o público sente-se estafado. “Além do desgaste intelectual e físico, esta pessoa apresenta um décifit de energia. A Conscienciologia ensina como podemos trabalhar e canalizar nossas energias para evitar esse descompasso”.
Ao conquistar o equilíbrio energético, a pessoa se torna mais consciente de suas interações energéticas. Bortoleto ressalta que se podem distinguir padrões energéticos sadios dos patológicos. “Com lucidez, percebemos como as interações afetam nossos pensamentos e sentimentos e como isso reflete na saúde física. Relatos de dor de cabeça em ambientes patológicos são frequentes”, comenta.
Então como as pessoas podem desenvolver o controle de suas energias? Bortoleto explica que por meio da prática e sugere a mobilização das energias. A Conscienciologia entende que pensamentos, sentimentos e energias são elementos indissociáveis. “Sempre que pensamos emitimos energias com o padrão deste pensamento e com o sentimento associado a ele. Ao pensar mal de outra pessoa, por exemplo, estamos emitindo energias negativas para ela, com consequências também para nós. Pensamentos e sentimentos negativos e patológicos são intoxicantes. O contrário também é verdade. Ao procurar pensar de forma otimista e positiva, nos cercamos de energias sadias”, explica.
Segundo Bortoleto, as energias respondem à vontade da pessoa. “Se você comandar a movimentação, suas energias vão obedecer. Para aquelas pessoas que não sentem as energias ainda, recomendo que movimente a sua atenção. Leve a sua atenção do alto da cabeça até a ponta dos pés e de volta, por todo o corpo, como um scanner. Perceba então se existem efeitos como alterações de humor e insights. A prática diária dessa atividade leva a pessoa a perceber as energias e dominar a movimentação”, ensina.
Com a prática da mobilização básica das energias, a pessoa chega ao estado vibracional, que promove uma blindagem. “Vivemos em uma sociedade energeticamente desequilibrada. Ao investirmos no próprio equilíbrio energético adquirimos a capacidade de não se deixar levar pelo padrão de energias dos outros. Assim, é possível começar a pensar mais por si, na própria evolução e no auxílio da evolução dos outros”, enfatiza Bortoleto.