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Quem são e como se comportam os profissionais do futuro?

28 de maio de 2020


O termo ‘Nativo Digital’, criado pelo escritor e palestrante em educação Marc Prensky em 2001, se refere aos indivíduos nascidos em um período de completa imersão digital. Estimulados pela nova cultura e hábitos de consumo, essas pessoas se desenvolvem em um ambiente rico em conexões e atrativos tecnológicos.

 

Com tantas mudanças, torna-se cada vez mais imprevisível prever o potencial das novas gerações, bem como suas necessidades e futuras ocupações profissionais. A impressão é reforçada pelo estudo “Projetando 2030: uma visão dividida do futuro”, pesquisa encomendada pela Dell Technologies e conduzida pelo Institute for the Future.

 

De acordo com o levantamento, que contou com a participação de 3.800 líderes de médias e grandes empresas em 17 países, incluindo o Brasil, cerca de 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. Dessa forma, é inevitável pensar que os negócios também enfrentarão mudanças em seus processos, assim como a formação dos futuros profissionais, que também deve passar por adaptações estruturais.

 

“Os futuros profissionais, principalmente da área de TI, estão se desenvolvendo em um ambiente totalmente novo. Esses indivíduos estão absorvendo diversas referências mesmo em seu cotidiano e dispositivos pessoais, ainda que não percebam”, revela o diretor da Horizons Telecom, Ricardo Montanher.

 

A cultura digital, explica Montanher, se faz presente não apenas a partir do uso de aparatos tecnológicos, se refletindo também no modo de agir e pensar desses indivíduos. O desenvolvimento de soluções a partir da contribuição coletiva, por exemplo, é cada vez mais comum e deve se tornar um padrão básico de comportamento para os futuros profissionais, influência direta do método conhecido como Design Thinking.

 

“A geração da qual estamos falamos já é parte de um núcleo consumidor, que percebe o mundo a partir deste prisma. Isto significa que possivelmente irão desenvolver soluções para muitos dos processos atuais e contribuirão para uma maior automatização do mercado de trabalho e desenvolvimento de novos negócios”, reforça.

 

Em meio às mudanças, a experiência acumulada na área deve se manter como um dos grandes diferenciais no mercado. “Influenciados pela cultura maker, esses profissionais já conseguem criar portfólios a partir de suas casas, mesmo sem a vivência de um trabalho formal. Além disso, acredito que o perfil multidisciplinar e a competência colaborativa devam ser grandes pilares para os próximos anos”, arremata.

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