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O novo papel do RH

24 de outubro de 2011


Executivos falam sobre a importância do RH estratégico

A abertura oficial do XII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH), ocorrido no início da tarde no Cietep, reuniu quatro executivos que atuam no Paraná para discutir a importância e a ousadia do profissional de Recursos Humanos. Participaram do bate papo o CEO da Ouro Verde Transportes e Locação, Kerlis Kruklis, o presidente regional da Novozymes para a América Latina, Pedro Fernandes, o diretor superintendente do SEBRAE-PR, Allan Marcelo de Campos Costa, e o diretor da FESA, Gino Oyamada.

É unânime entre os debatedores a necessidade de mudar a atuação do RH nas empresas, que não vai deixar de lado as suas atribuições de rotina, mas incorporar a sua importância estratégica através do seu envolvimento no dia a dia das decisões. “Uma empresa é um organismo vivo, todas as partes são importantes. A área que mais pode influenciar e mudar uma organização é o RH”, disse Karlis Kruklis. Para ele, o gestor de RH é um apoiador e não um executor. “Temos 34 filiais no Brasil, portanto garantir a homogeneidade é um desafio. Por isso é fundamental o papel do gestor que se torna um referencial para a sua equipe, assim o RH tem um importante papel nesta preparação”, concluiu.

A ousadia é outro fator que os executivos apontaram como fundamental para a gestão em recursos humanos. Há quatro anos Novozymes modificou o seu modelo de gestão, contando com um RH mais participativo. Segundo Pedro Fernandes, presidente da Novozymes, é uma maneira nova de se ver a empresa e os diretores devem estar preparados. “Tem que ousar e incluir na mesa de discussão. O feijão com arroz é importante, mas faz a diferença o RH em todas as camadas da empresa. Na nossa concepção a área é uma ferramenta de mudança e de empreendedorismo”, explicou.

O diretor superintendente do SEBRAE-PR, Allan Marcelo de Campos Costa, adicionou às incumbências do RH o profundo conhecimento da cultura organizacional. “Nos últimos quatro anos o SEBRAE passou por transformações, que culminou em uma revisão da cultura da empresa. Percebemos que o RH deve trabalhar para as pessoas e não para a organização. A cultura é determinante para a prática”, afirmou. Costa ainda reforçou que o que gera valor em uma empresa não é apenas a estratégia, mas a sua execução. “É preciso ousar para gerar a competência, investir e conhecer a cultura organizacional que possibilita o desenvolvimento sustentável e é impossível de ser copiada e por, fim, sempre obter mais referências pois elas propiciam mudanças”, finalizou.

O XII Congresso Paranaense de Recursos Humanos é organizado pela ABRH-PR e segue até o dia 25/10, no Cietep.

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