Instituto Jacques Perissat inaugura clínica especializada
em cirurgias minimamente invasivas do aparelho digestivo
Desde 2004 um grupo de cinco médicos ensina, por meio do Instituto Jacques Perissat (IJP) e da Universidade Positivo, profissionais do Brasil e de diversos países as técnicas da cirurgia minimamente invasiva. Neste período o curso, que é pioneiro no país, formou mais de 200 cirurgiões que buscaram em Curitiba (PR) o conhecimento e aprimoramento neste tipo de cirurgia. Com a experiência bem sucedida, os médicos Antonio Moris Cury Filho, Christiano Claus, Daniellson Dimbarre, Eduardo Aimoré Bonin e Marcelo de Paula Loureiro decidiram dar mais um passo e transformar o IJP em um polo de atendimento às pessoas com doenças cirúrgicas do aparelho digestivo. A clínica iniciou suas atividades em 2014 e, agora, o IJP concilia o atendimento ao público, com os cursos aos profissionais e pesquisas dos cirurgiões e sócios. São cinco áreas de atuação: Bariátrica e Metabólica (Obesidade e Diabete), Hérnias Abdominais, Suor Excessivo, Oncologia (Câncer) e Endoscopia Intervencionista. A clínica está instalada nas dependências do Hospital Ecoville (INC).
O foco do IJP é a realização de procedimentos cirúrgicos da forma menos invasiva possível, que consiste em fazer pequenos orifícios na pele, em procedimentos que variam de baixa a alta complexidade. Segundo o cirurgião Marcelo Loureiro, a crença dos profissionais do IJP é que as cirurgias sejam cada vez menos agressivas. “Começamos com as cirurgias mini invasivas e já estamos nas microinvasivas, com a chamada técnica de minilaparoscopia, que realizamos de forma pioneira no Brasil há mais de cinco anos. Também acreditamos no potencial da cirurgia por endoscopia, que pode substituir até a minimamente invasiva, com a vantagem de não produzir nenhum corte na pele”, diz.
Maior precisão e tranquilidade ao paciente
A cirurgia minimamente invasiva permite ao paciente sair do hospital muito antes do que costuma acontecer com as abertas, proporciona menos dor, desconforto e enjoo, a possibilidade de retomar suas atividades mais cedo e menores cicatrizes. Por ser uma cirurgia de maior precisão, os pacientes sangram menos e a agressão ao corpo é menor. “Realizamos todos os procedimentos de cirurgia digestiva que sejam possíveis por cirurgia minimamente invasiva. As indicações são inúmeras: vesícula, hérnias de hiato, abdominais ou inguinais; retirada de órgãos como o pâncreas, estômago, esôfago, intestino delgado ou grosso e baço; tratamento de obesidade, de diabete do tipo 2 e de suor excessivo; procedimentos complexos por endoscopia, entre outros”, explica Loureiro.
Todos os cirurgiões estudaram as técnicas no exterior, em especial na França e nos Estados Unidos, e passaram os últimos dez anos compartilhando o conhecimento com centenas de profissionais. “Nosso método foi sendo lapidado ao longo dos anos e se tornou uma referência no ensino desta técnica no Brasil. Desenvolvemos simuladores cirúrgicos próprios que estão sendo adquiridos por hospitais em todo o país, por serem uma forma simples e barata de treinamento básico dos residentes”, afirma Loureiro. Outra novidade do IJP é o desenvolvimento do primeiro E-book de cirurgia de hérnia do país e em breve será comercializado pela Apple Store.