Da RedaçãoO grupo Financial Times caminha para atingir o sonho de todo veículo de comunicação. Segundo declaração do CEO John Ridding à Folha de S.Paulo de hoje, o jornal deve igualar, ainda este ano, o faturamente das vendas de exemplares com a de receita de anúncios.
“Queremos depender cada vez menos de anúncios, que são voláteis e muito sensíveis aos ciclos econômicos”, disse o executivo ao jornal. Há quatro anos, 70% da receita do FT vinha de espaços publicitários. O jornal foi dos primeiros a contruir planos eficazes de assinaturas on-line.
Hoje, mais de 207 mil leitores acessam a versão digital, um incremento de 50% em relação a 2010. O atual modelo de assinatura digital dá direito a dez artigos gratuitos por mês. Se o leitor desejar ler mais matérias, passa a pagar por mês ou pelas edições. Um sistema semelhante foi implantado pelo New York Times em março.
O jornal, presente em 24 países e com circulação média de 381 mil exemplares diários, tem aproveitado o crescimento para investir fortemente em conteúdo. Recentemente estreou, somente para os assinantes digitais, os cadernos “FT Tilt” e o “Brazil Confidential”. O grupo – que também mantém o serviço Mergermarket e uma joint venture com a revista The Economist – teve lucro de R$ 156 milhões em 2010.
Fonte: portal Imprensa