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Diversidade e inclusão devem estar no topo das agendas das lideranças e das organizações

26 de abril de 2024


O Grupo de Aprendizado e Conexão – Diversidade e Inclusão da ABRH-PR promoveu o primeiro encontro na noite de 23/04, em formato online. Conduzida pela coordenadora Claudia Malschitzky, a live contou com a participação de Duarte Trindade, Head of Performance & Sustainability e Marcela Chamano, CEO Business Partner, ambos da OneSubsea.

 

Ao começar a apresentação, Duarte Trindade foi taxativo: D&I no mundo corporativo não é e não deve ser um tema de RH, e sim um tópico que deve estar no topo da agenda das lideranças. Disse que a diversidade e inclusão são capazes de tornar os negócios sustentáveis e duradouros. Comentou que programas de D&I no ambiente corporativo, melhora o desempenho do grupo e da equipe e expande o pool de talentos ao aproveitar diferentes perspectivas e habilidades. “A diversidade nos faz trabalhar mais e com mais afinco, o que leva a um melhor desempenho e engajamento. Opiniões divergentes podem levar a melhores decisões, dando mais robustez ao processo de tomada de decisão”, pontuou.

 

De acordo com ele, para tornar o ambiente corporativo mais diversos, as organizações devem começar a fomentar uma cultura de inclusão, onde os colaboradores se sintam ouvidos, respeitados e suas perspectivas e contribuições valorizadas. Afirmou que as organizações devem construir e nutrir um ambiente de trabalho psicologicamente seguro para garantir que todos tenham voz, e erradicar os vieses implícitos ou inconscientes”.

 

O Head da OneSubsea disse que é importante distinguir mitos culturais de pesquisas confiáveis para projetar e implementar soluções que criem diversidade no local de trabalho e aumentem o desempenho organizacional. Enfatizou que o mais importante é educar cada vez mais. “Assim, a diversidade e inclusão serão, sem dúvida nenhuma, uma realidade. Devem estar aderentes ao DNA da organização”.

 

Para Duarte Trindade compensa muito para as organizações apostarem em programas de diversidade e inclusão.  “Existe uma correlação entre equipes diversas e desempenho das organizações. Cercado de diferentes, somos mais criativos, inovadores, diligentes e resilientes”.

 

Case de sucesso

 

Marcela Chamano, que é vice coordenadora do Grupo de Aprendizado e Conexão – Diversidade e Inclusão e líder do Comitê de Diversidade e Inclusão da OneSubsea, mostrou como foi implementado o comitê.

 

“Tudo começou em 2021. Primeiramente, identificamos as necessidades e percebemos uma abertura genuína para tratarmos o tema dentro da empresa. Conversamos com os principais stakeholders para entender o nível de interesse e disponibilidade. Tinha certeza que este trabalho deveria ser realizado por voluntários com brilho nos olhos e propósito de ajudar as pessoas”, contou.

 

A definição de papéis e responsabilidade de cada um dentro do comitê foi muito importante para o engajamento. A área de RH facilita e conecta os comitês; os sponsors sugerem, suportam e aprovam os planos de ação; e os líderes e voluntários promovem as discussões internas e ações.  “Criamos os comitês de LGBTGIA+, Gênero, Raça, PCDs e Geração. Todos com as metas de atrair e reter, desenvolver e inspirar e celebrar”.

 

Marcela citou duas ações trabalhadas no comitê de Gênero que trouxeram resultados: Programa de Jovem Aprendiz Específico para mulheres na Manufatura e Projeto de Capacitação de Mulheres a Bordo. Lembrou que em 2021, a companhia empregava 138 colaboradoras, número que pulou para 401 em 2023 e 28% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres.

 

“Tudo foi possível graças a conexão, parceria, conhecimento e boa vontade das pessoas voluntárias. Engajadas nos propósitos, nas metas definidas. Está sendo uma jornada de diversidade e inclusão. Fizemos acontecer”, finalizou.

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