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Como estudar na Europa e abrir a própria empresa na China

17 de agosto de 2011


Entrevista com Rodrigo Balotin

 

O empresário Rodrigo Balotin é diretor da Brayechi Limited e especializado em sourcing, ou seja, intermediar o contato de empresas brasileiras com as chinesas para realizarem negócios. Estudante de graduação da ESIC Business & Marketing School, Rodrigo sempre visualizou na instituição uma possibilidade de crescimento e, principalmente, um meio para atingir os seus objetivos. Confira abaixo a entrevista:

 

ESIC Business & Marketing School – Você pode me contar um pouco sobre a sua trajetória acadêmica?

Rodrigo Balotin – Eu me formei na área de Administração com habilitação em Marketing e estudei durante três anos no campus da ESIC Curitiba, no Brasil, e um ano no campus ESIC Madri, na Espanha.

 

  • ESIC – Qual era o seu curso na Espanha? Como você chegou até a ESIC?

RB – Na Espanha eu segui estudando o mesmo curso que no Brasil e cheguei até a ESIC através da indicação de um amigo que estudava nesta universidade. A minha maior motivação para estudar na ESIC foi o fato deles terem uma boa reputação na Espanha na minha área de formação e oferecerem aos seus alunos a oportunidade de passar uma temporada estudando naquele país.  

ESIC – Para você, qual foi a importância da ESIC em sua trajetória?

RB – Foi estudando na ESIC que eu tive contato com as diferentes vertentes da minha área de atuação, identificando neste momento as várias possibilidades de carreira que um profissional formado em um curso de Administração e Marketing pode ter. Com isso, pude traçar minha própria trajetória profissional. Aprendi, também, com as excelentes aulas de professores, as melhores práticas de negócio da atualidade e que me auxiliam até hoje com o meu trabalho.

 

  • ESIC – Como você chegou até a China e de onde surgiu a idéia de montar a empresa no país?

RB – O interesse pela China já é antigo, mas foi o seu elevado crescimento econômico e a sua ascendente importância no cenário mundial que me levaram a escolher este país para desenvolver a minha carreira profissional. A idéia de montar um negócio na China surgiu da necessidade que muitos importadores no Brasil tinham de poder contar com uma empresa de confiança que pudesse intermediar os seus negócios com este país de uma maneira transparente, séria e profissional.

 

  • ESIC – Qual a sua atuação no momento? Em que ramo é a empresa?

RB – Eu atuo na área de Comércio Internacional, mais especificamente como um profissional especializado em “Sourcing”. Minha empresa auxilia clientes no Brasil a encontrar os fornecedores ideais para os seus projetos de compra de materiais e produtos da China.

 

  • ESIC – Conte-me um pouco sobre a sua experiência internacional.

RB – Eu tive a oportunidade de morar em três diferentes países, Espanha, EUA e China. Durante o período em que eu passei na Espanha, além de estudar na ESIC, eu trabalhei em uma multinacional que desenvolvia os protótipos de seus produtos localmente e terceirizava a sua produção na China. Foi o primeiro contato que tive com uma empresa que fazia negócios com aquele país e pude entender naquele momento como funcionava um processo de terceirização, desde a pesquisa de mercado, concepção da idéia, design do produto, até a sua comercialização. Durante a minha estadia nos EUA eu trabalhei em um dos parques da Disney e estudei na UCF (cursos de aperfeiçoamento). Foi uma ótima oportunidade para melhorar o meu inglês. Já na China decidi abrir a minha própria empresa em Hong Kong e venho atuando há dois anos como um profissional de Sourcing, gerenciando projetos de compra e OEM para dezenas de empresas. Todas essas experiências pelas quais eu passei foram fundamentais para a minha carreira profissional, pois pude desenvolver uma forte noção de sensibilidade cultural, facilitando o meu relacionamento de negócios com profissionais e empresas chinesas e de outros países. 

 

  • ESIC – Quais os conselhos que você daria para quem está começando?

RB – O meu conselho para quem está entrando no mercado de trabalho é explorar as diversas oportunidades que forem surgindo e obter o máximo de experiência em diferentes áreas de atuação durante os primeiros anos de suas carreiras. No entanto, após este período de “exploração”, eu diria que é necessário se focar na área que mais interessa e que se tenha mais afinidade. Um professor me disse, uma certa vez, que “todos somos capazes, no entanto há pessoas certas para as posições certas”. É necessário ser capaz, sentir-se confiante e gostar daquilo que se esteja fazendo.

 

  • ESIC – Na sua opinião, qual a importância para alguém em buscar uma especialização e se aperfeiçoar?

RB – Especializar-se é de extrema importância. Na minha opinião, todo profissional deve buscar adquirir conhecimentos que sejam específicos para a sua área de atuação e que possam ser imediatamente aproveitados. Mais importante ainda é se aperfeiçoar em um determinado assunto para o qual se tenha um conhecimento limitado, mas que ao mesmo tempo seja fundamental para a sua carreira.

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