Aberto oficialmente o 27º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis

24 de novembro de 2022


Valorização da Engenharia Civil e uma maior participação da categoria profissional na elaboração de políticas públicas marcaram os pronunciamentos na abertura do 27º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis (CBENC), realizado na noite desta segunda-feira. Organizado pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), o evento acontece até dia 23 de novembro, no Campus Brasília da Universidade Paulista (Unip), na Capital Federal.

Compuseram a mesa de abertura: o presidente da ABENC, Eng. Civil Francisco Ladaga; o coordenador de cursos de Engenharia da Unip, Eng. Eletricista Luiz Soares Correia; o vice-presidente do CONFEA, Eng. Civil João Carlos Pimenta; a presidente do CREA-DF, Eng. Civil Fatima Có; o Ministro da Infraestrutura, Bruno Eustáquio Ferreira Costa de Carvalho; o Coordenador do Colégio de Entidades Nacionais (CDEN), Eng. Civil Vanderli Favas de Oliveira; o Diretor de Benefícios da Mútua, Eng. Civil Carlos Eduardo de Vilhena Paiva; o Secretário-adjunto de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho de Oliveira; o Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil do CREA-RS, Eng. Civil João  Luís Collares; e o Coordenador do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, Eng. Agrônomo Raimundo Ulisses de Oliveira Filho.

Ao abrir o evento, o Presidente da ABENC, Eng. Civil Francisco Ladaga, convocou todos os engenheiros civis a trabalharem unidos para fortalecer a profissão. “É preciso que os engenheiros civis sejam mais respeitados em suas atribuições e também reduzir situações de conflito e atritos com especialidades”. Afirmou que a Engenharia Civil é uma das maiores profissões do mundo, sendo responsável pelo desenvolvimento do país.

O vice-presidente do CONFEA, João Carlos Pimenta, elogiou a programação do congresso, destacando a importância dos temas para o aperfeiçoamento dos acadêmicos.

Em sua fala, o coordenador de cursos de Engenharia da Unip, Luiz Soares Correia, assegurou que o evento é importante para aproximar os acadêmicos do mercado de trabalho, promovendo conhecimentos, expansão das redes de relacionamento entre os futuros profissionais de Engenharia Civil.

A presidente do CREA-DF, Eng. Civil Fátima Có, disse que os Engenheiros Civis estão capacitados para influenciar políticas públicas. “Além disso, também têm condições de cobrar soluções”, afirmou.

Raimundo Ulisses de Oliveira Filho acentuou que o evento será de grande importância para aprimorar e contribuir o desenvolvimento da Engenharia Civil brasileira. Por sua vez, Vanderli Favas acrescentou que, com certeza, o congresso trará propostas inovadoras relevantes para a sociedade e economia nacional.

João Colares foi categórico ao garantir que a Engenheira Civil é a melhor profissão para a construção do país. Opinião compartilhada por Luciano Carvalho, que completou: “A Engenharia é o gerador do desenvolvimento e de oportunidades”.

Carlos Eduardo Vilhena Paiva, da Mútua, afirmou que a caixa de assistência dos engenheiros do Sistema Confea/Crea “realiza o sonho, colaborando e prestigiando a vida pessoal e profissional”.

O Ministro de Infraestrutura Bruno Eustáquio Ferreira Costa de Carvalho fez um balanço dos investimentos em construção no Brasil e disse que o trabalho do engenheiro civil está em todas as áreas: da energia à rodovia, passando por ferrovias, aeroportos, saneamento e meio ambiente. “A Engenharia é a força motriz do desenvolvimento do país que potencializa a economia”, observou.

O Senador Izacir Lucas fez a palestra da abertura e convocou os Engenheiros a participar mais na elaboração de políticas públicas e marco regulatório. “É imprescindível ouvirmos os profissionais de Engenharia, conhecer suas percepções, análises e avaliações técnicas”, citou. Também comentou sobre a qualidade da formação  dos profissionais. “Deve haver uma sinergia entre a grade curricular e a atuação prática. O mercado de trabalho exige profissionais qualificados”, pontuou, destacando, ainda que discutir problemas é importante, mas buscar soluções é fundamental. Por fim, o Senador criticou as licitações de obras pelo menor preço e acentuou que a qualidade é que deve ser prioridade.

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