As mudanças tecnológicas vem promovendo diversas transformações sociais nos últimos anos. Além do impacto direto dos novos dispositivos e ferramentas no cotidiano, é perceptível uma mudança comportamental e como nos relacionamos com o mundo ao redor. A comunicação se tornou mais direta nos ambientes pessoais e profissionais, exigindo respostas cada vez mais imediatas.

No mundo dos negócios, é possível identificar a influência de algumas dessas transformações nas relações e processos diretos com fornecedores, clientes e demais colaboradores. As mudanças tecnológicas passam, então, a estar presentes no planejamento estratégico que deve ser desenvolvido pela empresa. Não se trata apenas de incluir um dispositivo moderno no ambiente corporativo para cumprir uma função específica, mas sim entender e adaptar os processos da instituição dentro da nova realidade.

Com a quebra constante de paradigmas provocada pela revolução digital, um ponto essencial no mercado também vem se modificando: o padrão de consumo. O costume de transitar entre os diversos canais das marcas para encontrar as melhores vantagens antes da compra final tem se tornado cada vez mais comum. Para atender esse novo e exigente consumidor digital, é necessário que as empresas tratem com prioridade o relacionamento com seus clientes.

Ricardo Montanher, diretor de vendas da Horizons, especializada em telecomunicações, internet e tecnologia da informação, observa que esse novo perfil de cliente exige maior atenção das marcas, já que o mercado está mais dinâmico e competitivo. “É um panorama em que o uso estratégico de dados se apresenta como uma solução imprescindível para as empresas”, explica. O diretor afirma que esse é um processo básico de compreensão do consumidor: seus desejos, necessidades e conduta enquanto cliente. Dessa forma, as instituições podem atender essas demandas com maior eficiência.

“Também é importante focar na relação direta com o cliente. As pessoas querem se sentir parte do universo criado pela marca, estabelecer conexões. Não se trata apenas da venda de um ou mais produtos, mas de um trabalho integrado que visa aproximar o consumidor”, aponta. Montanher explica que o investimento em tecnologia, além de otimizar o rendimento dos profissionais, funciona como um catalisador da relação entre cliente e empresa. “A tecnologia agrega valor para a instituição por encurtar os espaços existentes, além de privilegiar a decisão do consumidor em benefício da marca, pois se apresenta ao cliente de forma ágil e qualificada”, finaliza.