Estar nas nuvens é para todos?

15 de setembro de 2010


O serviço de Cloud Computing começa a

atrair pequenos e médios empresários

 

Lançado no mercado há alguns anos, o Cloud Computing (“computação em nuvem”) já foi incorporado por milhares de empresas pelo mundo. As grandes corporações foram as primeiras a aderir ao serviço, por estarem alinhadas às tendências e inovações da área. Depois do impacto inicial fica a pergunta: o Cloud Computing é acessível a qualquer empresa?

Segundo Juliano Simões, diretor de tecnologia do CentralServer – uma das pioneiras na oferta do serviço no Brasil -, a resposta é sim, já que as empresas dependem da estabilidade e segurança dos seus servidores para desempenhar suas atividades. “O serviço é indicado às empresas que mantenham sites de missão crítica ou alto tráfego, que não podem estar sujeitos a variações de desempenho e disponibilidade”, diz. Antes restrito a uma parcela do mercado, que conhecia seus benefícios, agora o Cloud Computing começa a se popularizar e atingir a uma nova faixa de companhias.

Hoje em dia migram para a nuvem todo e qualquer tipo de programas. São aplicativos de textos, planilhas, softwares e até recursos de hardware. O serviço oferece esta flexibilidade, de alocar os recursos dos computadores sob medida, conforme a disponibilidade e necessidade do cliente. Além disso, a possibilidade de desonerar as empresas do custo de manutenção de centros de dados próprios, transferindo a infraestrutura ao Cloud Computing, é um fator decisivo.

Investimento pé no chão

Além do fator monetário, as empresas provedoras do serviço garantem que a confiabilidade e a capacidade de gerenciamento da nuvem são superiores. “O ambiente é mais confiável do que uma rede tradicional porque quando um servidor da nuvem apresenta falha ele é automaticamente substituído por outro. Desta forma, o funcionamento dos sistemas deixa de depender apenas de uma máquina”, afirma Simões. Para ele, o uso dos recursos é otimizado, “tanto a capacidade quanto o custo de operação dos servidores podem ser aumentados ou reduzidos de acordo com a necessidade”, complementa.

Estar ou não na nuvem também depende dos questionamentos do cliente com relação à segurança. Um dos modelos do Cloud Computing, denominado Infraestrutura como Serviço (IaaS), foi base de um estudo divulgado em agosto pelo instituto de pesquisas Yankee Group. O material mostra que a maioria das companhias que pensa em adotar a implementação do IaaS veem a segurança como principal obstáculo na aquisição do  serviço. Por outro lado, as empresas que já utilizam o IaaS perceberam que o cuidado com a segurança física e lógica do sistema já compõe o dia a dia dos provedores de serviço, portanto é uma obrigação operacional.

O CentralServer

Há dez anos atuando nos segmentos de hospedagem de sites e Data Center, o CentralServer oferece o modelo IaaS de Cloud Computing, sendo uma das primeiras empresas do Brasil a disponibilizar este serviço. Com ele, o cliente controla o sistema operacional ou os programas básicos do servidor virtual conforme o nível de gerenciamento contratado. “Contamos com vários servidores de alta capacidade de processamento e disponibilidade, que estão conectados às unidades de armazenamento através de uma rede de alta velocidade. Isto permite alocarmos de forma exclusiva os recursos computacionais contratados”, explica Simões.

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