Renata Bueno é a mais jovem concorrente às eleições do Parlamento Italiano

21 de janeiro de 2013


Renata Bueno concorre a uma das quatro cadeiras para deputado no Parlamento Italiano e inicia forte campanha junto à comunidade italiana residente no Paraná, Brasil e América do Sul. A eleição será realizada oficialmente na Itália nos dias 24 e 25 de
fevereiro, mas os cidadãos italianos que vivem fora receberão no começo de fevereiro as cédulas, que devem ser preenchidas e postadas pelo correio até o dia 20 de fevereiro.
Renata pleiteia os votos de um público composto por 1 milhão de eleitores residentes na América do Sul, sendo destes 400 mil ítalo-brasileiros e 600 mil ítalo-argentinos. Eleita, será a primeira deputada brasileira no Parlamento Italiano.
Envolvida com a comunidade italiana há dez anos, quando iniciou a especialização em Direitos Humanos pela Universidade de Padova, Renata – e onde é dirigente do Partido Democrático Italiano (PDI) – se envolveu com a questão eleitoral a partir do convite do senador Edoardo Pollastri e integra uma lista cívica pelo movimento Unione Sudamericana Emigrati Italiani (USEI).
Suas propostas de trabalho contemplam a defesa dos interesses da comunidade italiana residente na América do Sul, com ênfase ao Brasil. “A meu ver, até este momento a atuação dos parlamentares eleitos pela circunscrição exterior está bastante aquém do esperado. Promoverei políticas públicas e ações para fortalecer esse desempenho, usando essa oportunidade para apresentar o Brasil como um atual protagonista da economia mundial, que pode e deve contribuir com a Itália neste momento de crise econômica”, fala a candidata. “Defendo a abertura de novas fronteiras para a juventude que quer estudar e também incentivar a sua
experiência profissional, além de dar total atenção aos serviços prestados pelo Governo italiano aos seus descendentes espalhados pelo mundo”, completa.
Renata Bueno também trabalhará para solucionar problemas específicos da comunidade ítalo-brasileira, como a insuficiente estrutura diplomática – que faz com que a esfera consular não consiga atender a todas as demandas –, a questão das pensões e aposentadorias, a diminuição de investimentos na difusão da cultura italiana e a consequente desvalorização da comunidade descendente que vive fora da Itália.
“Além destes problemas típicos, defendo a firme atuação com base em quatro pilares, que englobam a questão da formação profissional, da cultura, do turismo e da economia”, diz. “Meu ponto forte é que já possuo ampla experiência parlamentar, o que me concede bagagem política para chegar no Parlamento Italiano com conhecimento de articulação e de desenvoltura do mandato”, finaliza.
Currículo e atuação parlamentar
Renata Bueno é italo-brasileira nascida em 1979 em Brasília, advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade de Padova e Mestre pela Universidade de Roma Tor Vergata, onde faz Doutorado. Militante política, filiada ao PPS, foi eleita, em 2009, a vereadora mais jovem de Curitiba, a maior cidade do Sul do Brasil, marcando seu mandato com projetos de incentivo à cultura, educação e direitos humanos. Entre seus projetos implementados está o intercâmbio entre as Universidades Federal do Paraná, de Curitiba, e a Tor Vergata de Roma, viabilizando diversos programas nas áreas de Medicina, Fisioterapia, Educação Física e Direito. Além disso, a atuação em projetos da União Europeia para o Brasil, especialmente nas áreas de direitos humanos, cultura e esportes. É idealizadora da Virada Cultural de Curitiba, inspirada na Notte Bianca, de Roma, bem como madrinha da festa Mia Cara Curitiba, em homenagem à cultura italiana no Brasil, além de criadora do Grupo Parlamentar Curitiba/Itália.

Dirigente partidária na Itália há dez anos e diretora da Fundação Astrojildo Pereira de estudos políticos, além de membro da Comissão de Gestão Pública da OAB-PR. Foi convidada pela Unione Sudamericana Degli Emigranti a ser candidata ao Parlamento Italiano nas eleições de 2013.renata

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